Os trabalhos tiveram como objetivo executar a investigação ambiental detalhada para a área, visando atender às demandas do órgão ambiental, bem como garantir o estabelecimento de uma estratégia de reabilitação.
A Investigação Detalhada indicou a presença dos metais Alumínio, Ferro e Manganês, bem como de solventes clorados, com concentrações superiores aos limites de intervenção adotados. As plumas de contaminação de metais e solventes foram mapeadas em planta e em profundidade.
Considerando o Modelo Conceitual de Exposição (MCE), o cenário de inalação de vapores a partir da água subterrânea, considerado trabalhadores comerciais e industriais e potencialmente futuros residentes Adultos e Crianças, apresentou risco não aceitável à saúde humana, já que as concentrações de compostos solventes clorados excederam as Concentrações Máximas Acetáveis (CMA) calculadas para a área em questão.
O plano de intervenção propôs medidas de controle institucional associadas a restrição de uso de água subterrânea para consumo humano e medidas de remediação ambiental para reabilitação da área de interesse. A área foi remediada por meio da técnica de Oxidação Química in-situ (ISCO) utilizando persulfato modificado. Na ISCO, inicialmente foi injetado nos centros de massa um produto químico ativador e regulador de pH, o qual deve estar entre 10,5 e 12 unidades para maior eficiência da reação química em ambiente oxidativo. Após a garantia do ambiente oxidativo com pH acima de 10,5, foi injetado o persulfato modificado (Klosur®) para promover a reação oxidativa na presença de concentrações elevadas dos contaminantes de interesse identificados na etapa de Investigação Detalhada. O projeto alcançou sua meta em seis meses com três ciclo de injeção de oxidantes e com redução de aproximadamente 90% das concentrações historicamente encontradas na área remediada e atualmente reabilitada.