REMEDIAÇÃO POR eSCAVAÇÃO E OXIDAÇÃO QUÍMICA IN SITU

Usina de Asfalto PMSP - PPP Canopus

Parcerias Público-Privadas tem sido cada vez mais utilizadas para revitalização de áreas contaminadas para incorporação e construção de prédios residenciais de ótimo padrão, oferecido para faixas de baixa e média renda. Um exemplo desse tipo de empreendimento de grande sucesso é a revitalização da antiga Usina de Asfalto da Prefeitura Municipal de São Paulo (SP). Localizada na Barra Funda, bairro nobre da cidade de São Paulo, a Usina de Asfalto operou desde a década de 60 deixando um grande passivo ambiental associado a contaminação de água subterrânea e solo em grandes volumes, configurando assim um projeto de alta complexidade para remediação. O processo operacional histórico desenvolvido na área em questão imposto severos danos ambientais que inviabilizava, até a intervenção do time de especialistas da TECNOHIDRO®, a sua ocupação em função dos altos custos de remediação inicialmente propostos (cerca de 75 milhões de reais).

Nesse caso, a abordagem técnica da TECNOHIDRO® foi o entendimento detalhado da distribuição espacial da contaminação, identificação das fontes históricas primárias de contaminação, definição dos centros de massa no solo e água subterrânea, bem como o desenvolvimento da Avaliação de Risco a Saúde Humana (ARSH) visando a ocupação futura por prédios residências. Ao final da ARSH foram definidas duas Unidades de Exposição (UE), sendo uma associada aos processos e equipamentos utilizados para produção de asfalto e que culminou em uma massa de solo contaminado de mais de 5.500 TON, e uma segunda associada a pluma de organoclorados relacionada às atividades do laboratório de testes químicos de qualidade do asfalto produzido.

Para a primeira UE foi conduzido um processo de escavação, remoção acondicionamento e destinação de solo impregnado com produtos e insumos derivados de petróleo, chegando a uma massa total destinada para coprocessamento de 5.780 TON de resíduos contaminados. A rastreabilidade do processo foi garantida pela emissão do CADRI, utilização de caminhões adequados e motoristas treinados para transporte de material perigoso, emissão continua e individual de MTR (Manifestos de Transporte de Resíduos), pesagem em balança dos caminhos com solo contaminado na saída da antiga Usin de Asfalto e na chegada no local final de destinação do resíduo, bem como o acompanhamento do trajeto percorridos pelos caminhões por parte da equipe da TECNOHIDRO®. Ao final de cada cava aberta pela escavação do solo contaminado, foram coletadas amostras e envidas para laboratório até que os resultados analíticos indicassem a não detecção da contaminação. Então as cavas foram recompostas por solo de empréstimo adequadamente licenciado.

Na segunda UE foi dimensionada e executada um processo de oxidação química in-situ (ISCO) com objetivo de alcançar as Concentrações Máximas Aceitáveis (CMA) definidas na ARSH para reabilitação da área para o uso pretendido. Essas metas foram alcançadas em seis meses de projeto.

A remediação das duas porções contaminadas, num total de 20.000 m2, foi totalmente finalizada em 10 meses de projeto de remediação. Projetos de remediação como o executado na antiga área da Usina de Asfalto são considerados honrosos para o time da TECNOHIDRO®, pois auxiliam no crescimento sustentável da cidade de São Paulo, ajudam a otimizar o fluxo populacional de seus moradores e tem o foco de reutilização nobre de áreas que antes eram consideradas inutilizadas para a sociedade. O projeto de revitalização foi fruto de uma parceria ambientalmente inspiradora entre a Prefeitura da Cidade de São Paulo e a Incorporadora Canopus, sendo executada com sucesso pela TECNOHIDRO Engenharia e Geologia Ambiental.