Desertificação avança no Brasil e COP 15 discute medidas contra o fenômeno

A 15ª Conferência da ONU de Combate à Desertificação (COP15) trouxe debates importantes sobre a preservação do meio ambiente. O evento tem como objetivo encontrar soluções para combater o avanço de áreas desérticas, o desmatamento, o esgotamento das terras aráveis e a poluição dos solos. 

Desertificação é o fenômeno de degradação química e física dos solos, o que os torna improdutivos, e é causado pela exploração intensiva e manejo inadequado do solo.

Segundo a ONU, 41% das terras no mundo estão degradadas e, com o aquecimento global, a desertificação tem aumentado. 

 

Desertificação no Brasil

Em território nacional, o processo de desertificação afeta principalmente a Caatinga, o maior ecossistema do Nordeste. Segundo estudo realizado pelo Observatório do Clima, o bioma perdeu 40% da superfície de água nos últimos 35 anos.

O fator associado ao avanço fenômeno na região são as queimadas e a aceleração das mudanças climáticas.

A desertificação também avança no Rio Grande do Sul. Apesar do clima úmido da região, os solos tornam-se improdutivos, arenosos e pobres em nutrientes, pois são utilizados para a agricultura intensiva e mal controlada.

 

O impacto da desertificação

Ainda segundo a ONU, 12 milhões de hectares de terra tornam-se inviáveis para a agricultura todos os anos ao redor do mundo. Isso acarreta a perda de 20 milhões de toneladas de cereais e impacta 1,5 bilhão de pessoas, além da perda de pelo menos US$ 124 bilhões.

Os principais assuntos abordados na COP15 foram técnicas de combater a seca e a promoção de atitudes mais sustentáveis nos setores agrícolas, contribuindo para o desenvolvimento das áreas rurais e a gestão dos recursos naturais.

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