No encerramento do seminário “Seminário Áreas Contaminadas – tecnologias para remediação de solo e água subterrânea contaminados com organoclorados” (10/12) foi lançada a edição impressa do ‘Guia de Elaboração de Planos de Intervenção para o Gerenciamento de Áreas Contaminadas’, com organização das pesquisadoras Sandra e Cláudia em parceria com Alexandre Maximiano, diretor executivo da TECNOHIDRO. Cada participante recebeu um exemplar e foi anunciada uma versão on-line que irá democratizar o acesso ao documento, estratégico para o trabalho de autoridades e gestores ambientais.

Para o diretor-presidente do IPT, Fernando Landgraf, o guia demonstra uma capacidade extraordinária de resolver problemas tecnicamente complexos. O projeto teve um caráter estratégico dentro do Instituto porque, além dos benefícios ambientais e sociais que poderá proporcionar, criou um ambiente de convivência entre competências de equipes do Centro de Tecnologias Geoambientais, Centro de Tecnologia em Metalurgia e Materiais, Núcleo de Bionanomanufatura, Centro de Metrologia em Química, Centro de Tecnologia de Recursos Florestais, Centro de Têxteis Técnicos e Manufaturados e Centro de Integridade de Estruturas e Equipamentos, com pouco mais de 50 profissionais envolvidos.

“No melhor dos sentidos, este projeto forçou nossos profissionais de pesquisas e de laboratórios atuando em diversas áreas a trabalharem juntos, descobrindo uma linguagem comum. Assim colocaram em prática um dos maiores valores do IPT, que é a capacidade multidisciplinar. Este é, sem dúvida, um trabalho bem-sucedido”, afirma Landgraf. “Temos uma coletânea de artigos que estrutura o conhecimento tecnológico e registra experiências neste campo, em bom português, o que permite estender seu alcance a todo o país”.

Opinião compartilhada por Celso Minoru Aoki, engenheiro do DAEE, que coloca os novos conhecimentos como uma ferramenta necessária nos próximos projetos do departamento: “Estamos realizando a canalização do Córrego Oratório, que nasce no município de Mauá e desagua no Rio Tamanduateí em São Paulo. A canalização significa tornar o seu leito maior e aumentar a sua capacidade de escoamento, por conta dos transbordamentos comuns no verão. O projeto de remediação de áreas contaminadas será uma ferramenta útil devido à necessidade de remoção de moradias precárias presentes nas margens do córrego, pois é preciso o reassentamento das famílias e uma das áreas para construção das unidades habitacionais, desde que aprovada pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, a Cetesb, poderá ser o terreno da Rua Cápua, que está localizado às margens do córrego”.

Outros indicadores de sucesso do projeto foram a criação de 40 novos ensaios, dos quais 19 podem ser considerados inovadores, 26 publicações e quatro dissertações de mestrado e uma de doutorado.

Fonte: IPT

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