Para atualizar a extensão da contaminação na área do antigo Lixão da Volta Fria, a Prefeitura de Mogi das Cruzes deve contratar uma empresa para estudar e mapear o local. A estimativa do custo do levantamento é de R$ 211 mil e deve levar de três a quatro meses para ser concluído. A Administração Municipal já tinha sido multada pelo problema ambiental.

O aviso de licitação foi publicado na edição de ontem de O Diário. Para o local, aberto na década de 1990, eram destinados todos os resíduos coletados na Cidade. O espaço foi desativado em 2004 por conta dos impactos ambientais.

Segundo o secretário municipal de Verde e Meio Ambiente, André Saraiva, este é um procedimento padrão para mensurar o que o lixo gerou ao longo dos anos. “O último estudo foi feito em junho de 2011. Uma parte do local já recebeu a remediação (recuperação ambiental). Com este levantamento, nós teremos algo mais acertado em relação à contaminação no terreno e se chegou algo ao Rio Tietê. Com a recuperação daquela área, nós poderemos fazer um verdadeiro corredor ecológico, unindo a Área de Proteção Ambiental (APA) e a Serra do Itapeti”, afirmou.

O local é uma das maiores áreas verdes e de proteção da Cidade. O Bairro, por sinal, sofreu dois grandes impactos: o primeiro foi o Lixão e o segundo o rompimento de um duto de combustível da Transpetro, subsidiária da Petrobrás, durante um serviço de manutenção da estrada rural em que uma motoniveladora da Prefeitura o perfurou. (Lucas Meloni)

Fonte: O Diário

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