Técnico de núcleo de Emergência Ambiental diz que retalista é avaliada.
Equipe da Secretaria Estadual está na cidade.
Uma terceira empresa deve ser investigada por causa do óleo que contaminou o solo e comprometeu o abastecimento de água dos moradores do Bairro Quarto Depósito, em Santos Dumont. De acordo com o técnico do núcleo de Emergência Ambiental, Ronildo Valente, a companhia é uma retalhista de combustível que está desativada na região desde os anos 90, porém o nome não foi confirmado. Uma equipe do Núcleo de Emergência Ambiental da Secretaria Estadual de Meio Ambiente está na cidade para investigar as causas da contaminação da água que abastece o lugar.

Segundo informações apuradas pela produção do MGTV, uma análise do solo ainda será feita. Até o momento não se sabe a extensão do vazamento. A possibilidade de o óleo ter atingido o lençol freático não foi descartada pelo Núcleo de Emergência Ambiental. Por telefone, o técnico Ronildo Valente informou que se esse fato for confirmado a descontaminação é cara e demorada.

Entenda o caso
Um vazamento de óleo atingiu o solo e contaminou o abastecimento de água dos moradores do Bairro Quarto Depósito, em Santos Dumont. O problema começou quando a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) iniciou uma obra de reparo na tubulação da Rua Doutor Constantino Horta. Em nota, a Companhia confirmou que houve rompimento da rede de abastecimento e que um ainda não foi identificado.

Agentes da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) vistoriaram a qualidade da água e a Polícia Militar de Meio Ambiente registrou um Boletim de Ocorrência.

Além da retalhista de combustível, outras duas suspeitas são avaliadas: a possibilidade de o óleo ter vazado de um galpão da antiga rede ferroviária, que hoje é de responsabilidade do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sudeste de Minas Gerais (IF Sudeste MG) ou de outro, da MRS Logística, a concessionária da linha férrea.

Em nota enviada à produção do MGTV na última terça-feira (24), o Campus Santos Dumont do IF Sudeste MG informou que representantes da Polícia Militar Florestal estiveram no campus, onde lhes foram prestadas todas as informações necessárias para a apuração do caso. Já a MRS Logística disse que a vistoria da Polícia Ambiental nas instalações com o acompanhamento de engenheiros e técnicos do órgão e da própria companhia foi concluída e que não foi detectado nenhum ponto de vazamento ou contaminação na área sob concessão da empresa. Foram inspecionadas caixas coletoras, separadoras e poços e não foi detectada presença de óleo.

Fonte: G1

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