Muito se fala em aderir às ações de sustentabilidade, mas, infelizmente, ainda temos poucos resultados da real conservação do meio ambiente, que vive sob ameaças constantes de degradação.

Se isso acontece é porque a cultura de preservação ainda precisa ser fortalecida nas pessoas, com ênfase para a necessidade de cuidar dos biomas, garantindo assim condições de sobrevivência de nossas espécies.

Não se trata de um simples alarme, mais sim de uma urgência para que ações de preservação sejam intensificadas. A Carta do Grande ABC deste mês aborda com muita qualidade o panorama na região, com dados nada animadores, inclusive.

Só em 2015 foram aplicadas 311 multas, sendo a líder delas a falta de licença de funcionamento pelas empresas, com 137 autuações. Na sequência, são apontadas a contaminação de áreas e a poluição do solo.

Esses resultados indicam que a relação do homem com a natureza ainda é algo de pouca afinidade. Por isso, são necessárias políticas que realmente eduquem os cidadãos para que evitem o esgotamento de recursos tão fundamentais para a nossa sobrevivência.

Para as empresas a responsabilidade é ainda maior. Não se pode ignorar a causa pensando somente em ter lucratividade e expansão dos negócios. Devem ser realizadas ações paralelas de reciclagem, recuperação de águas de rios, poluidas por dejetos industriais e assim por diante.

Desde 2008, o Grande ABC mantém 33,6% de mata preservada nos sete municípios, mas não devemos nos contentar com esse dado. O percentual precisa aumentar para garantir melhor qualidade de vida à população.

Fonte: Diario do Grande ABC

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